Simone Santiago

Formada em educação Artística, professora de desenho, ilustradora e artista plástica. Simone  foi a grande incentivadora dos irmãos tem uma traço artístico único e uma sensibilidade extraordinária.  Em 2020 Simone passou por um momento muito difícil ,ao sofrer um Avc hemorrágico, desde então tem feito sua reabilitação religiosamente, a neuro terapia tem ajudado muito nesta  questão, e foi nela que   entendeu que sempre foi Sinesteta, O avc aguçou alguns sentidos como audição e paladar, o que a deixou  ainda mais sensível. Na busca por compreender  e apender a lidar con sigo mesma , Simone vem passando por experiências sensoriais e de aprendizados muito importantes para seu crescimento pessoal e artístico

Liliane Santiago

Formada em desenho industrial, professora de desenho, designer, artista plástica . Iniciou sua produção artística com a linguagem de esculturas lúdicas em machê, apresentou o papel machê para Simone no segundo ano de sua formação, a partir daí, juntas, começaram a produzir esculturas em papel machê. Participaram de dezenas de exposições, ministraram cursos e oficinas e já enviaram seus trabalhos para várias regiões do Brasil, Europa e América do Sul. A Sinestesia só foi percebida identificada após o avc que a Simone teve em 2020, “para ajudá-la pesquisei muito sobre as questões neurológicas e, uma vez sugeri a ela que pintasse o que via para que nós pudéssemos entende-la melhor”, sentir texturas em sabores, ver formas em músicas sempre pareceu muito natural até compreendermos que se trata de uma condição Neurológica, e que não são todas as pessoas que tem essas experiências. Foi aí que surgiu a ideia de nos expressarmos também, através de telas, uma forma de materializar as formas abstratas que vemos nas canções

Fábio Santiago

Desenhista, fotógrafo se forma em arquitetura no ano de 2022 . Ama arte, música, teatro, fotografia, seu amor pela música é tão grande que não consegue somente ouvi-la e precisa tocá-la, mesmo que este ato seja feito através da pintura, “uma forma de materializar aquilo que vejo” através da sinestesia. Conversando com minhas irmãs, sempre pensávamos que era algo comum a todos esta forma de ver o invisível, mas ao perceber a estranheza das pessoas, fomos investigar e descobrimos realmente que, se trata de uma condição neurológica, de alguma forma inexplicável e inusitada, nós três a experimentamos.
“Depois que descobrimos isso, a nossa pesquisa artística tem se baseado principalmente na Sinestesia, conseguir materializar a arte mais abstrata que existe é no mínimo curioso, para mim é um imenso desafio não poder escolher a paleta de cores nem as formas que aplicarei em minhas obras, mas é assim que a sinestesia funciona, ela dita as regras e tem sido uma experiência indizível, é o que sempre comentamos, a arte existe porque muitas coisas não podem ser explicadas com palavras.